Após 25 de Abril
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Poder nas mãos da Junta de Salvação Nacional (objectivos:
Democratizar, Desenvolver, Descolonizar)
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Spínola escolhido para presidente da República
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Spínola nomeia o I governo provisório: 1º
ministro – Palma Carlos
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agitações, reivindicações, greves, conflitos
políticos
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Demissão de Palma Carlos
Surgem 2 forças políticas:
1-
Mais moderada (Spínola a favor da tese
federalista para a descolonização e preocupação com o movimento popular de
viragem à esquerda – medo de uma Ditadura de esquerda)
2-
Mais radical (MFA, e 1º ministro Vasco Gonçalves, defendem independência
“pura e simples” das colónias e construção
de um regime socialista revolucionário)
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Setembro de 1974 – Spínola demite-se ( perda de
influência, presença de mais militares no governo, obrigado a reconhecer
direito dos povos africanos à independência). Fracasso da manifestação de apoio
da “Maioria Silenciosa”.
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Costa Gomes substitui Spínola como Presidente da
República
Desenvolve-se uma situação político-revolucionária –direcção
à esquerda - Radicalização
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Poder nas mãos do MFA, Vasco Gonçalves (ligações
ao PCP), COPCON (Otelo) e criação, após o 11 de Março (tentativa falhada do
golpe militar de Spínola) do Conselho
da Revolução (órgão executivo do MFA)
Objectivo:
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Criar uma sociedade socialista, através do PREC.
Entra-se no “Verão Quente” – tomada popular do Poder
(ocupações, saneamentos, nacionalizações, reforma agrária).
FIM DESTE PERÍODO, motivos:
- acção de grupos moderados como o PS ( eleições previstas
para Abril de 1975- resultado é desfavorável às forças radicais)
-Grupo dos Nove – Melo Antunes ( membro do Conselho da
Revolução) critica o grupo radical do MFA
-Vasco Gonçalves é substituído por Pinheiro de Azevedo
- Otelo é substituído por Vasco Lourenço no comando militar
da região de Lisboa)
-Fracasso do 25 de Novembro (golpe militar em defesa de
Otelo e do processo revolucionário)
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