quinta-feira, 21 de junho de 2012

Portugal - pós 25 de Abril

PORTUGAL: Tensões político-ideológicas na sociedade e no interior do movimento revolucionário

Após 25 de Abril

·         Poder nas mãos da Junta de Salvação Nacional (objectivos: Democratizar, Desenvolver, Descolonizar)
·         Spínola escolhido para presidente da República
·         Spínola nomeia o I governo provisório: 1º ministro – Palma Carlos
·         agitações, reivindicações, greves, conflitos políticos
·         Demissão de Palma Carlos
Surgem 2 forças políticas:
1-      Mais moderada (Spínola a favor da tese federalista para a descolonização e preocupação com o movimento popular de viragem à esquerda – medo de uma Ditadura de esquerda)
2-      Mais radical (MFA,  e 1º ministro Vasco Gonçalves, defendem independência “pura e simples” das colónias  e construção de um regime socialista revolucionário)

·         Setembro de 1974 – Spínola demite-se ( perda de influência, presença de mais militares no governo, obrigado a reconhecer direito dos povos africanos à independência). Fracasso da manifestação de apoio da “Maioria Silenciosa”.

·         Costa Gomes substitui Spínola como Presidente da República
Desenvolve-se uma situação político-revolucionária –direcção à esquerda - Radicalização
·         Poder nas mãos do MFA, Vasco Gonçalves (ligações ao PCP), COPCON (Otelo) e criação, após o 11 de Março (tentativa falhada do golpe militar de Spínola) do Conselho da Revolução (órgão executivo do MFA)
Objectivo:
·         Criar uma sociedade socialista, através do PREC.
Entra-se no “Verão Quente” – tomada popular do Poder (ocupações, saneamentos, nacionalizações, reforma agrária).
FIM DESTE PERÍODO, motivos:
- acção de grupos moderados como o PS ( eleições previstas para Abril de 1975- resultado é desfavorável às forças radicais)
-Grupo dos Nove – Melo Antunes ( membro do Conselho da Revolução) critica o grupo radical do MFA
-Vasco Gonçalves é substituído por Pinheiro de Azevedo
- Otelo é substituído por Vasco Lourenço no comando militar da região de Lisboa)
-Fracasso do 25 de Novembro (golpe militar em defesa de Otelo e do processo revolucionário)

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